
Foi inspirado nas Cruzadas mais nobres da humanidade que o historiador, poeta, intérprete e radialista João Fontoura (o Cabo João), idealizou essa inédita iniciativa histórica e cultural que denominou de “Cruzada Farroupilha”.
O simbolismo do gesto vai muito além do percurso que liga os três municípios que, no passado, foram capitais de um sonho que mobilizou a então Província de São Pedro e que, até os nossos dias, é reverenciado como uma atitude de extrema coragem, ousadia e determinação de um povo.
Reviver essa trilha demarcada pelos Farrapos no mês de setembro, não é uma mera coincidência... é, exatamente neste período do ano que o sentimento de reverência à epopéia farrapa, faz o povo demonstrar seu orgulho gaúcho, que o nosso solitário cavaleiro irá percorrer os 400 quilômetros que ligam os históricos municípios de Piratini, Caçapava e Alegrete.
A repercussão da iniciativa junto à mídia estadual, regional e em âmbito dos municípios localizados ao longo do percurso, proporcionará naturalmente a abordagem de muitos dos valores defendidos pelos farroupilhas.
A Cruzada Farroupilha, pelo seu formato incomum e por observar um trajeto que ilustra geograficamente o início da Proclamação da República Riograndense, nos campos dos Menezes, hoje município de Hulha Negra, passando por Piratini, Caçapava e Alegrete, as três capitais da República Riograndense, reúne elementos de forte apelo histórico e cultural para firmar-se como um evento que poderá figurar no calendário turístico do Estado. São Gabriel, defendem algumas correntes de pesquisadores, embora não apareça na condição de capital, teria sediado de forma interina e itinerante as deliberações do governo, que eram despachadas sobre uma carreta.
Outros aspectos importantes da revolução serão abordados pelo autor do projeto que, na condição de pesquisador e com formação acadêmica em História, irá focalizar, em parceria com as Secretarias de Educação, todas as cidades que estiverem na rota da Cruzada, serão contempladas com a palestra, “a influência da Revolução Farroupilha na cultura do povo gaúcho”. Esse evento será aberto a todas as comunidades, mas, principalmente, aos estudantes.
DINÂMICA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
Todo o percurso foi feito à cavalo, com paradas programadas nas cidades e fazendas ao longo do trajeto, que foi concluído em 20 dias.
O caráter diferenciado da Cruzada, apenas um cavalariano, exatamente no período de mobilização do povo gaúcho em torno da Semana Farroupilha, bem como, a rota nunca antes percorrida por nenhuma cavalgada ou iniciativa similar, tem todos os pré-requisitos para uma ampla divulgação na mídia eletrônica e impressa.
A confirmação de inúmeras entrevistas já agendadas junto à Emissoras de rádio em cidades localizadas na rota da Cruzada, o interesse de jornais da região, se comprometeram em cobrir o evento, bem como, a cobertura já confirmada das Emissoras da RBS TV de Bagé, Santa Maria e Uruguaiana, conforme entendimento com o Doutor Afonso Antunes da Mota, um dos diretores da Empresa e incentivador da iniciativa. O executivo e também criador, cedeu os cavalos que foram utilizados no projeto.
A cavalgada iniciou no dia 12 de setembro de 2008 e foi concluída no dia 01 de outubro com o descerramento de uma placa no largo do Museu do Gaúcho na 3ª Capital Farroupilha (Alegrete/RS).

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